CHIVUKUVUKU E A TÁCTICA DO CAMALEÃO

CHIVUKUVUKU E A TÁCTICA DO CAMALEÃO

O ex-líder da UNITA, Jonas Savimbi, tinha razão quando afirmou, numa das
suas entrevistas à VOZ da América, de que não sabia se o seu antigo delfim
(Chivukuvuku) era “carne ou peixe”, por não definir com quem estava exactamente naquela fase do conflito armado (do lado do Governo ou da UNITA).

O político e deputado à Assembleia Nacional pelo grupo parlamentar da UNITA, Abel Epalanga Chivukuvuku, numa entrevista que concedeu na semana passada a uma televisão digital angolana, tinha manifestado a intenção de não subscrever o requerimento sobre o pedido público de destituição do Presidente da República, levado a cabo pelo partido do ‘Galo Negro’, mas aconteceu o inverso.
Aos microfones da tv, falou alto e em bom som de que não acreditava na destituição do Presidente da República, e que não iria subscrever o requerimento, alegando agir com a própria consciência.
“A questão na vida não é só seguir ordens, não se deve votar numa coisa que está errada,

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cada um deve agir com a sua consciência, é uma questão de convicção”, disse. Abel Chivukuvuku não cumpriu com a sua palavra e demonstrou falta de coerência no que diz, sobretudo quando se trata de um político da sua dimensão, que almeja ser presidente de Angola e de todos os angolanos. Abel Chivukuvuku não foi coagido por ninguém para fazer parte do grupo de deputados que querem ‘desalojar’, João Lourenço do Palácio da Cidade Alta, mas, fez o dito por não dito,
e demonstrou falta de seriedade aos seus admiradores, mas com maior pendor aos seus
seguidores do ‘encalhado’ projecto PRA-JA Servir Angola.
A atitude de Abel Chivukuvuku é comparada com a de camaleão que muda de cor em
qualquer circunstância. Por isso, para os que acreditaram nas suas afirmações ficaram surpreendidos com essa sua reviravolta.
Com este comportamento de Chivukuvuku,há quem questiona se o ‘chumbo’ do PRA-JA
Servir Angola pelo Tribunal Constitucional terá sido causado por “perseguição política”, como
disse publicamente, ou mentiu a opinião pública nacional e internacional, já que em matéria
de coerência parece ainda não ser desta vez que o mano Abel, como carinhosamente é
tratado no seio da UNITA, será cumpridor das suas promessas.

Fonte:Jornal Pungo a Ndongo

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