Salvas de palmas para monstruosidade e pela independência que já leva 48 anos de várias incertezas e o futuro que tarda chegando nos corações dos angolanos, para muitos a esperança de ver a nova Angola vai morrendo aos poucos.
Somos um povo vocacionado a sofrer,
Somos um povo que aceita todas as batotas de quem governa, pois os ajustes nas cestas básicas só serve para maioria dos vocacionados a sofrer, quando temos um governo cada vez mais guloso, e que se acha tão intelectual a todos os níveis, quando seu povo morre por falta de tudo.
Somos talvez a geração de povo que muito soletra a palavra fome, por termos um governo capaz mais que a pratica mostra ser fraco e sem tomates para os grandes desafios de nação. Somos armados de sermos os maiores em tudo que construimos ser maior do continente e que nunca conseguimos ser maiores na saúde, na economia, na educação, não conseguimos ser maiores na diversificação da economia, no bem estar social e em outras areas mais basicas da vida do angolano. Continuámos a ser maiores nas nossas mentes e mediucres aos olhos internacionais, pois a nossa burrice também é intenacional.
Precisamos continuar a reflectir país a toda dimensão, seremos grandiosos se conseguirmos unir as varias sensibilidades desta nação, precisamos criar o pacto governativo para sairmos destas idiotices de acharmos que só um sabe governar e outros servem apenas como figurantes.
Não somos os maiores de África e andamos anos luz de lá chegarmos se continuarmos a ter gente que pensa bolso em vez de servir nação.
Quando aqueles que ditam as regras desta nação despertarem do sono profundo do pesadelo que governam seres humanos pensantes e não idiotas, talvez estaremos chegando ao estagio de sermos um dos melhores, até lá temos muito a fazer.
Seremos maiores em tudo quando conseguirmos tornar a água potável, no líquido mais precioso para uma nação que se diz próspera nas mentes dos servidores públicos, seremos os maiores de África quando de forma racional acreditarmos e apostarmos fortemente na educação, na saúde, e em todos os sectores elementares da vida do angolano, não basta ter as melhores barragens, as melhores pedonais, as melhores escolas, as melhores infraestruturas se o capital humano ser o ponto mais fraco do ponto de vista teórico e prático.
De que adianta ter o maior aeroporto com todos os luxos possíveis, se até falar o nome de quem lançou as sementes é proibido de falar nos corredores???
De que adianta continuar enganar os angolanos, com tantas asneiras políticas se no final tudo acaba numa sanita ou sarjeta???
De que adianta continuar enganar o povo se somos vistos como idiotas, pois o voto do povo só serve para legitimar um leque de vagabundos pendurados a saia de uma cor partidária?
De que adianta continuar a sermos vistos aos olhos de outros povos como os maiores, quando afinal somos frágeis até na hora de uma simples oração de pai nosso.
Continuam a enganar o povo com dívidas, mais dívidas, e dívidas quando devíamos priorizar o básico ou até reformar todo aparelho de estado. Chefe os próximos anos será difícil para os angolanos, é importante que o seu povo saiba a tamanha estupidez que fomos atirados.
Construímos uma grande infraestrutura, é bonita, sim é, mas não é isso que o povo precisa. O povo precisa de pão, leite, peixe, arroz, fuba, batata doce, mandioca, azeite, e tantos outros bens básico para seu sustento.
Temos construído infraestruturas de grande porte, que no final esquecemos do capital humano para sua manutenção e cuidados para que perdura anos e anos. É fundamentalmente cuidar do património.
Não olhem para este povo como idiotas,
Respeitar o seu povo para uma boa governação devia ser o vosso lema.
Do alto do Mungo de onde me encontro, meus abraços, salvas de palmas porque agora podemos ir ao novo aeroporto buscar a nossa cesta básica.
Meus parabéns ao governo angolano pela inauguração do aeroporto, não esqueçam da promessa de vir receber mais de 15.000.000 de passageiros anos, voltaremos a falar sobre isso nos próximos anos.
Ao Presidente dos SANTOS a gratidão por ter pensado nesta nobre infraestrutura, infelizmente os seus amigos hoje têm medo até citar o seu nome, que todos os dias enquanto chefe de estado te endeusaram, eras o dono do oxigénio que respiravamos na altura, eras o arquitecto de tudo, o claro evidente,eras único, o iluminado, o estratega, eras o chefe dos chefes, o pai da nação para muitos. De onde te encontras receba o meu abraço puramente angolano.
Parabéns pelos 48 anos de dipanda, não esqueçam, precisamos reflectir Angola, não podemos continuar aceitar que estes iluminados se sintam serem os únicos que podem abusar sem piedade nossos corações, delapidando tudo e todos.
Att.
Alcides Satuama