
A partir das comunicações e à luz dos acontecimentos da semana passada no Quénia, onde o Presidente João Durante a visita de Lourenço, especialistas ouvidos por este jornal sugerem “uma comunicação mais flexível”, incluindo o uso extensivo de redes sociais contendo informação fidedigna. E um minuto para que os cidadãos saibam como anda a administração do país O slogan ‘Trabalhar mais e comunicar melhor’ do partido que suporta o Governo, parece em certa medida estar a ser atropelado, a partir dos órgãos centrais da administração do Estado. Entidades abordadas por este jornal avançam que o Palácio Presidencial não deveria permitir que especulações se tornassem virais, muitas vezes com o rol de inverdades que encerram, ficando mal na ‘fotografia’ quem está no leme da nação. O que esses mesmos ‘experts’ sugerem é “uma comunicação mais ágil”, incluindo mesmo o uso intensivo das redes sociais com informação pontual para o cidadão saber a quantas anda o país e a sua gestão. “O sector que gere a comunicação da Presidência deveria antecipar-se aos acontecimentos, para evitar cenas como a que ocorreu recentemente no Quénia, onde o Presidente João Lourenço esteve em visita de Estado”, apontaram, indicando que “o leque de bons,quadros existentes não deveria acomodar-se nos gabinetes, mas sim estar atento a todas as movimentações e informar sempre de forma oportuna as principais acções do Governo”. No Quénia, na passada sexta-feira, o Presidente João Lourenço terá faltado numa cerimónia do dia dos heróis locais, o que levantou logo múltiplas interpretações por ter supostamente falhado uma justificação pontual, do ‘staff’ Presidencial. Embora depois tenha sido desvendado o motivo da ausência do Chefe de Estado angolano, isso terá ocorrido por meio de um terceiro, ou seja, um ciberativista queniano com todos os ‘dissabores’ daí decorrentes. “Onde estiveram os ‘comunicólogos’ afectos à Presidência angolana, para se deixarem ultrapassar por um blogueiro queniano?”, questionaram as nossas fontes, defendendo que “coisas assim mancham o bom nome,do Pai da Nação e por arrasto de Angola”, sendo por isso que “o Palácio da Cidade Alta deve encontrar caminhos mais céleres de se comunicar com o público para se evitarem suposições desnecessárias e desagradáveis”. Um incidente para esquecer De acordo com o Kenyan Post, o Presidente angolano João Lourenço surpreendeu os quenianos quando se terá recusado a participar das celebrações do Dia de Mashujaa deste ano no Kericho Green Stadium, apesar de ser o convidado principal. A notícia diz que isso foi visto como um grande constrangimento para o governo do presidente William Ruto. O Presidente Lourenço chegou ao país numa quinta-feira, mas perdeu o evento que contou com a presença de milhares de quenianos. Segundo a imprensa queniana, embora não tenha havido explicação sobre a razão da ausência do Estadista angolano, Robert Alai, um blogueiro e ciberativista queniano, lançou alguma luz sobre por que o homem forte de Angola estava visivelmente ausente do evento altamente divulgado. Num post nas redes sociais, Alai disse que João Lourenço recusou-se em participar das celebrações do Dia de Mashujaa deste ano depois de receber relatos da inteligência angolana de que quatro pessoas morreram em debandada no Kericho Green Stadium. O estádio foi o palco da edição deste ano do Dia de Mashujaa, que significa Dia dos Heróis em swahili. O presidente William Ruto, que se dirigiu a milhares de pessoas no estádio cerca de quatro horas mais tarde, não mencionou o sucedido, não tendo ficado claro se estava ciente dos acontecimentos. Em vez disso, dedicou o seu discurso aos seus progressos para um plano de saúde no país.A partir das comunicações e à luz dos acontecimentos da semana passada no Quénia, onde o Presidente João Durante a visita de Lourenço, especialistas ouvidos por este jornal sugerem “uma comunicação mais flexível”, incluindo o uso extensivo de redes sociais contendo informação fidedigna. E um minuto para que os cidadãos saibam como anda a administração do país O slogan ‘Trabalhar mais e comunicar melhor’ do partido que suporta o Governo, parece em certa medida estar a ser atropelado, a partir dos órgãos centrais da administração do Estado. Entidades abordadas por este jornal avançam que o Palácio Presidencial não deveria permitir que especulações se tornassem virais, muitas vezes com o rol de inverdades que encerram, ficando mal na ‘fotografia’ quem está no leme da nação. O que esses mesmos ‘experts’ sugerem é “uma comunicação mais ágil”, incluindo mesmo o uso intensivo das redes sociais com informação pontual para o cidadão saber a quantas anda o país e a sua gestão. “O sector que gere a comunicação da Presidência deveria antecipar-se aos acontecimentos, para evitar cenas como a que ocorreu recentemente no Quénia, onde o Presidente João Lourenço esteve em visita de Estado”, apontaram, indicando que “o leque de bons,quadros existentes não deveria acomodar-se nos gabinetes, mas sim estar atento a todas as movimentações e informar sempre de forma oportuna as principais acções do Governo”. No Quénia, na passada sexta-feira, o Presidente João Lourenço terá faltado numa cerimónia do dia dos heróis locais, o que levantou logo múltiplas interpretações por ter supostamente falhado uma justificação pontual, do ‘staff’ Presidencial. Embora depois tenha sido desvendado o motivo da ausência do Chefe de Estado angolano, isso terá ocorrido por meio de um terceiro, ou seja, um ciberativista queniano com todos os ‘dissabores’ daí decorrentes. “Onde estiveram os ‘comunicólogos’ afectos à Presidência angolana, para se deixarem ultrapassar por um blogueiro queniano?”, questionaram as nossas fontes, defendendo que “coisas assim mancham o bom nome,do Pai da Nação e por arrasto de Angola”, sendo por isso que “o Palácio da Cidade Alta deve encontrar caminhos mais céleres de se comunicar com o público para se evitarem suposições desnecessárias e desagradáveis”. Um incidente para esquecer De acordo com o Kenyan Post, o Presidente angolano João Lourenço surpreendeu os quenianos quando se terá recusado a participar das celebrações do Dia de Mashujaa deste ano no Kericho Green Stadium, apesar de ser o convidado principal. A notícia diz que isso foi visto como um grande constrangimento para o governo do presidente William Ruto. O Presidente Lourenço chegou ao país numa quinta-feira, mas perdeu o evento que contou com a presença de milhares de quenianos. Segundo a imprensa queniana, embora não tenha havido explicação sobre a razão da ausência do Estadista angolano, Robert Alai, um blogueiro e ciberativista queniano, lançou alguma luz sobre por que o homem forte de Angola estava visivelmente ausente do evento altamente divulgado. Num post nas redes sociais, Alai disse que João Lourenço recusou-se em participar das celebrações do Dia de Mashujaa deste ano depois de receber relatos da inteligência angolana de que quatro pessoas morreram em debandada no Kericho Green Stadium. O estádio foi o palco da edição deste ano do Dia de Mashujaa, que significa Dia dos Heróis em swahili. O presidente William Ruto, que se dirigiu a milhares de pessoas no estádio cerca de quatro horas mais tarde, não mencionou o sucedido, não tendo ficado claro se estava ciente dos acontecimentos. Em vez disso, dedicou o seu discurso aos seus progressos para um plano de saúde no país.
Por:Júlio Gomes