As duas partes, no entanto, comprometeram-se com uma trégua de sete dias para garantir um corredor humanitário. Hoje eles se acusam de terem violado esta trégua.
A ONU e as ONGs estão tentando levar ajuda humanitária a civis e hospitais necessitados. Mas o processo é muito retardado pela falta de segurança. Quatro dias após o cessar-fogo entrar em vigor, os combates ainda não pararam.
Segundo um funcionário da ONU, parte dessa ajuda, principalmente médica, que chegou a Porto Sudão começou a ser distribuída no leste do país. Em Wad Madani e Gedaref onde a situação é mais calma do que no resto do país. Mas em Cartum, a entrega continua difícil por causa dos combates, lamenta Abdou Dieng, coordenador humanitário da ONU no Sudão. E, no entanto, as necessidades são consideráveis. ” A comida é urgente, como os remédios, tudo relacionado à água também. As pessoas não têm absolutamente nada, estão na miséria total e temos que agir rapidamente, senão teremos um desastre pela frente. »
O funcionário da ONU também lamenta os numerosos roubos: quase todas as ONGs foram saqueadas, diz ele. Na semana passada, um depósito dos Médicos Sem Fronteiras em Cartum foi saqueado e ocupado por grupos armados, denunciou Jean-Nicolas Armstrong Dangelser, coordenador de emergência de MSF.
“ Infelizmente, nossos armazéns foram repetidamente atacados e saqueados, como o de Cartum com mais de 150 toneladas de drogas em seu interior. Encontrámos os frigoríficos desligados, abertos com os medicamentos que deviam estar em temperatura controlada, completamente inutilizáveis. »
MSF também denuncia os ataques contra seus funcionários.
Fonte:rfi
