Tribunal condena mais de 40 congoleses por exploração ilegal de ouro em Cabinda

Tribunal condena mais de 40 congoleses por exploração ilegal de ouro em Cabinda
tap Tribunal condena mais de 40 congoleses por exploração ilegal de ouro em Cabinda

Screenshot-2023-09-30-191429 Tribunal condena mais de 40 congoleses por exploração ilegal de ouro em Cabinda

O Tribunal da Comarca de Buco-Zau condenou, ontem, os 44 congoleses implicaãdos nos crimes de exploração ilícita de ouro e caça
furtiva, a uma pena de expulisão do território nacional e ao pagamento de seis meses de multa
O juiz da causa, Clezmente Conde Nguimlbi, disse que ficou prolvado que, efectivalmente, os cidadãos da República do Congo
Brazzavillle entraram e permaneceram no território nacional sem qualquer documento, o que configura uma permanência ilegal, e cometeram os crimes acima mencionados.
Salientou que todos foram acusados e pronunciados nos autos de terem cometido o crime de proslpecção ilícita de minerais.
Já em relação à caça furtiva, os réus foram absolvidos do crime por falta de provas, uma vez que não foi encontrado na sua posse qualquer animal selvagem abatido.
O procurador da República junto do Tribunal da Comarca de Buco Zau, Mateus Ngonga, manifestou-se descontente com a pena aplicada aos arguidos por considerar ser demasiada branda, classificando como acessória a pena de expullsão para o país de origem.
Explicou que nestes casos, a mol?dura penal vai até dois anos.
“Nós entendemos que seis meses é uma pena muito branda, mas que não deixa de ser importante porque, de certa forma, visa desencorajar não só os cidadãos estrangeiros como também os nossos compatriotas na prática do garimpo de ouro”.
Mateus Ngonga, que representou o Ministério Público na audiência, afirmou que, neste momento, a expressão que se transmite é de preocupação, por um lado, e de saltisfação, por outro, porque conselguiram tratar o assunto levando os infractores a julgamento sumário.
“Ajustiça foi feita com o sentido do dever cumprido. Mais uma vez cumprimos um dos fins contributivos da pena que é a prevenção geral”, afirmou.
Em relação aos três menores de idade envolvidos na prática dos crimes de que são acusados, o procurador Mateus Ngonga assegurou que a situação foi devidamente acautelada e estes tiveram um tratamento especial e diferenciado.
“O juiz levou em conta essa situação e tanto mais que a pena em que os adultos foram condenados não é a mesma que lhes foi aplicada, ou seja, tiveram penas um pouco mais brandas”.
Em termos de valores a pagar, o procurador disse que este é um assunto remetido ao respectivo Cartório que deverá fazer o balanço e notificar os condenados para que estes paguem as multas devidas. “Neste momento, não temos colmo precisar o valor”, concluiu o magistrado.

A advogada de defesa dos réus, Alice Baza, mostrou-se satisfeita com a pena aplicada, por considezrar que foi bastante branda e
muilto atenuada, ao contrário do que poderia acontecer noutros países, que seria mais grave.
Os cidadãos congoleses ora condenados foram detidos em flagrante delito, na Segunda-feira, quando se encontravam a proceder à exploração ilegal de ouro no território nacional nas matas de Mbataiungo, município de Buco-Zau.
Com os infractores foram apreendidas oito pás, 10 catanas, 16 enxadas, duas motobombas e duas armas de fogo de fabrico russo
artesanal.

Durante a sessão de julgamento, manifestaram-se arrependidos.
Por: Alberto Coelho, em Cabinda

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