
O governante que assalta os cofres públicos desde os tempos de JES, face ao seu roubo grande parte da população não tem serviços básicos de água, que a taxa de falta de acesso ao líquido no país ronda os 80 por cento.
Povo no zango centralidade 8 mil,agua do esgoto jorra nas torneiras,assunto que gere onda de descontentamento contra o ministro o gestor dá agua e energia em Angola.

Refira-se ainda que segundo as Nações Unidas, Angola é o 39.º maior mercado de água engarrafada do mundo, com vendas rondando 600 milhões de dólares em 2022. Ao avaliar a situação de um total de 109 países, a ONU revela que os 250 mil milhões de euros gastos pelos consumidores dos 50 países que mais gastam e consomem água engarrafada seriam suficientes para garantir um acesso seguro à água da torneira em boa parte do mundo.
Ainda segundo dados da ONU, actualmente 190 milhões de crianças de uma dezena em Angola enfrentam riscos de saúde, devido à falta de acesso a água potável e saneamento.
não reunir condições para permanecer no seio do governo.
O ministro angolano da Energia por suspeitas de branqueamento de capitais
Relacionado com negócios no sector de energia em Angola, o Ministro constituiu empresas em Portugal, tuteladas por um filho e um sobrinho, através das quais conseguiu contratos milionários.
Os ficheiros do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (CIJI), a empresa chinesa Hong Kong Yongda Holding subcontratou uma empresa, a Diverminds com sede em Dubai, pertencente a um dos filhos e um sobrinho do ministro João Baptista Borges, para apoio técnico em contratos públicos no sector da energia em Angola, pelo valor de cerca 1 milhão de euros.
Em Portugal, uma empresa também chamada «Diverminds» criada em 2018, igualmente em nome do sobrinho do ministro, recebeu transferências que levantaram suspeitas junto das autoridades portuguesas.
Paralelamente, uma offshore com sede nas Ilhas Virgens, a Valoris International, criada em 2013 em nome designadamente do ministro demissionário abriu uma conta em Portugal tendo como base a morada de outra entidade sediada na Madeira, por sua vez em elo com uma empresa sediada no Dubai com negócios em Angola. Nesta complexa teia de empresas, foi criado um circuito de emissão de facturas à Valoris International sem que se conheçam os serviços prestados.
Em Angola, o ministro foi acusado em diversas ocasiões por sindicalistas ligados ao sector de energia e águas de estar envolvido na comercialização ilícita de água em cisternas nos bairros de Luanda, igualmente através de familiares.
Longa trajectória no Governo
João Baptista Borges tem uma longa trajectória do Governo, desde o consulado de José Eduardo dos Santos, mas sempre no sector de Energia.
Depois de ter sido presidente do Conselho de Administração da EDEL E.P., de 2005 a 2008, ele entrou nesse ano para o Executivo como vice-ministro da Energia, cargo que ocupou até 2010, quando passou a ser secretário de Estado da Energia, até 2011.
Em 2012, Borges foi nomeado ministro da Energia e Águas, pasta que assumiu também após a entrada em funções do Presidente João Lourenço.
é um dos corruptos «sobreviventes» do anterior executivo tutelado pelo então Presidente José Eduardo dos Santos.